Por muitos anos, minha resposta automática para qualquer emoção era: comer.
Tristeza? Chocolate.
Ansiedade? Pão.
Tédio? Tudo que estivesse ao alcance.
Até que um dia eu percebi:
Eu não estava com fome. Estava tentando calar sentimentos com comida.
Essa foi uma das maiores viradas de chave da minha vida — e aqui estão as 4 coisas que me ajudaram de verdade a parar de descontar minhas emoções no prato.
Aprendi a identificar a fome emocional
A fome emocional vem de repente. A fome real vem aos poucos.
A emocional pede um alimento específico (geralmente doce ou salgado). A real aceita comida de verdade.
A emocional causa culpa. A real dá satisfação.
Comecei a me perguntar: “Eu comeria arroz com feijão agora?”
Se a resposta era não, eu sabia: não era fome. Era emoção.
Substituí o impulso por rituais simples de autocuidado
No início foi difícil, mas eu comecei a trocar o “atacar a geladeira” por pequenas ações:
Tomar um chá quente e respirar
Escrever o que estava sentindo
Ligar pra alguém querido
Ouvir música calma
Esses rituais me davam tempo para pensar antes de agir no impulso.
Me permiti sentir (sem comer o sentimento)
Antes eu achava que raiva, medo ou tristeza eram fraqueza.
Hoje eu entendo: são só emoções, e passam.
A comida não precisa ser anestesia.
Aprendi a respirar, acolher o que sinto, chorar quando preciso, e não transformar desconforto em compulsão.
Reeduquei meu paladar com doces funcionais
Sim, eu ainda como doce.
Mas agora são receitas com banana, cacau, aveia, pasta de amendoim…
São doces feitos pra nutrir, não pra anestesiar.
Hoje, o momento do doce virou um ritual consciente e prazeroso — não mais uma fuga.
A cura começa quando você se escuta
Comer bem não é sobre dieta.
É sobre presença, autoconsciência e carinho por você.
Hoje eu não como mais pra fugir.
Eu como pra viver melhor — e isso fez toda a diferença na minha jornada.
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Salve esse post pra reler nos momentos de ansiedade
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